Textos
Meu pedacinho de chão/ minha cidade
Meu pedacinho de chão/ minha cidade!
Sou nordestina, sou do sertão. Amo minha cidade, meu pedaço de chão. Por isso, apresento aqui meu desabafo e protesto. Contra as mazelas que existe no meu pedaço de chão que fica lá bem distante, no meu amado sertão.
Minha cidade, lugar onde nasci e por muitos anos vivi. Quando me lembro das mazelas sociais que existem por lá sinto vontade de chorar. Mas, triste mesmo é vê o povo, passivamente, observar os desmandos, a falta de respeito a seus direitos sem , sem questionar e revindicar.
Aceitam tudo sem analisar o que poderia ser feito para mudar e a qualidade de vida lá melhorar.
Vivem alienados, não se dão conta da situação que estão vivendo. Às vezes até percebe que a situação é favorável. Porém, tem medo de lutar ou não sabe como lutar por seus direitos de cidadão.
Portanto, em busca de novas possibilidades de lá partir, mas dela não me esqueço, é minha base meu começo.
Meus amados conterrâneos vivem passivamente, demonstra se imediatista e enxerga apenas, o que está à vista. Assim, são manipulados e aniquilados cada dia mais, aumentando as mazelas sociais.
Choro de saudade dos meus familiares e amigos que lá deixei. E aceitam as coisas que acontecem como se fosse tudo normal. E eu que reclamo é que sou anormal. Nunca aceitei não aceito e não aceitarei!
Não me calo, e as palavras são as armas que uso para lutar expor a todos meu repúdio.
Luto para o progresso em minha cidade chegar e meus conterrâneos terem melhores condições de vida, trabalho e educação e não precisem mais sair para tentar a vida em outro estado.
Almejo que meu povo possa deixar de ser cativo do poder público que só busca se favorecer, enquanto o povo sofre cada dia mais.
Mais isso, só irá acontecer quando povo acordar e agir para dessa triste realidade sair.
Minha cidade o que acontece com teu povo que nos dias de hoje ainda aceita viver assim?
Acorda! Povo vocês têm o poder. Lute para o progresso em nossa amada cidade acontecer...
Aprenda a fazer escolhas. Vote com consciência, pois são vocês que irão sofrer as consequências. Desse jeito, não a quem aguenta a cada quatro anos vocês assinam a própria sentença.
Bosque o que quererem e onde desejam chegar para achar a forma certa de caminhar e nossa cidade progredir, ter emprego, saúde e educação e nossos descendentes não precisar mais, sair para a vida construir.
Minha cidade, meu sonho é ver você prosperar e a qualidade de vida dos seus habitantes melhorar.
Minha flor do sertão, ontem, hoje e sempre mora em meu coração.
Cris Pedreira
Enviado por Cris Pedreira em 01/11/2024
Alterado em 02/11/2024